Caminho dos encontros e dos encantos em Fortaleza - II
14 maio 2008
"Todos sabíamos que voltar para casa e para a vida é absolutamente necessário, pois, é ali que a vida acontece. E isto aconteceu com os corações animados, esperançosos e cheios de expectativas para se materializar nas vidas de outros tantos as alegrias que vivemos juntos ali."
Essas palavras foram escritas pelo Brega no texto que intitulou como " Caminho dos Encontros e dos Encantos em Fortaleza" e acredito que esse foi o sentimento da maioria na despedida do encontro. Voltar para casa significava volta "à vida real", volta ao trabalho, à família, às estações locais, ao cotidiano... Eu, particularmente, já cheguei em ritmo acelerado, trabalhando e estudando em dobro por conta da semana de folga, mas com o coração transbordante de alegria e a mente ecoando em todo o tempo as palavras do Caio, do Brega e do Marcelo... "Esquecer definitivamente o Salmo 137 e voltar-me ao 133"; "sem levar NADA durante a caminhada, estando sempre entre aqueles que crêem e não entre os que dizem para não incomodar o Mestre"; "deixando o que ficou para trás, para que os mortos sepultem os seus próprios mortos."
É impossível calar-me após dias tão belos como aqueles em que estivemos juntos. Preciso falar sobre o amor demonstrado através de servidão e cuidado pelos manos de Fortaleza; sobre a receptividade e grande amor que trouxeram os pernambucanos; sobre a graça e simpatia dos manos de Brasília; sobre o carisma dos vindos de Goiânia, que apesar de não serem goianos (Cris, carioca e Fonseca, mineiro) os souberam representar muito bem; sobre a amizade, já adquirida e dessa vez fortalecida, do amado casal sergipano (Alcides e Lúcia); sobre o bom papo do povo de São Paulo (Brega, Quintela, Tião, Ed, Gilson, Ivaldo); sobre a leveza dos cariocas; sobre o bom humor da Cristina e dos manos de Belém; sobre a alegria dos baianos; sobre a integração dos manos de Campo Grande; sobre a doçura da única, mas especial, representante da Paraíba, Cecília; sobre a abertura dos manos Marcos, Clara e Paulo, importados da Holanda e cheios da graciosidade e amor próprios do Caminho; sobre o lindo testemunho dos manos de Juazeiro; sobre a vontade de estar junto do Gilberto, que foi sozinho de São Luiz; e, como não poderia deixar de ser, falo ainda sobre o grande carinho do qual é cheio o povo da minha terra, as belas Minas Gerais, representadas em Fortaleza por gente de BH, Montes Claros e Uberlândia, todos muito especiais!
Esse povo, de diferentes partes do Brasil, trazendo diferentes sotaques e costumes, com diferentes hábitos e estilos de vida, tem algo mais do que especial em comum: está unido pela Graça, que a eles é dada pelo Pai e que os une através de Jesus, e nada, nada pode ser mais belo do que isso!
O que para alguns, inclusive para mim, parecia impossível há alguns anos, mostrou-se como realidade em Fortaleza, isto é, homens e mulheres unidos em Cristo, servindo-O em liberdade e tendo no amor não fingido sua verdadeira motivação. Há muito tempo não era "tão eu mesma" em meio a pessoas que professam o nome de Jesus! Sinto-me verdadeira e simplesmente feliz!
Termino dizendo que aquilo que o Brega escreveu e transcrevi acima descreve o meu sentimento hoje, 6 dias após o fim do encontro: "corações animados, esperançosos e cheios de expectativas para se materializar nas vidas de outros tantos as alegrias que vivemos juntos ali."
Amor e Saudades!
Paz e Bem!
Priscilla
(Uberlândia - MG)